5.31.2008

, conversa de salão 4.06 - 20h30


Você é nosso convidado.
Clique em cima para ver o convite em tamanho maior.

5.21.2008

, convidamos para conversa sobre os Salões de Design de Milão / journalist talks about the Salone di Milano




A jornalista Mara Gama, especializada em design, comenta os Salões do Móvel de Milão em encontro aberto ao público na ,Ovo, dia 4 de junho, quarta-feira, a partir de 20h30. Autora do Blog Design (blogdesign.blog.uol.com.br), ela fala do que viu no Salão Internacional do Móvel, edição 2008, com lançamentos das maiores marcas do mercado italiano, e o Salão Satélite, que é, segundo ela, o mais esperado por público, designers, mídia e caça-talentos. “No resto da feira há uma competição muito acirrada de cenografia e pirotecnias variadas nos estandes. Tem coisa legal, mas cansa os olhos", escreve Mara no blog. "Os expositores do Satélite - escolas, estudantes e designers em início de carreira ou parte de coletivos alternativos - também personalizam seus espaços, mas há uma base comum, que torna a leitura do espaço mais fácil e sem ruído. E há uma falta de grana que abaixa a bola da megaprodução e favorece a exibição dos objetos”.

A Conversa de Salão 2008 tem entrada franca. Para não perder - mesmo!

*No dia 5 de junho você encontra resumo do que foi falado e vídeo, tudo aqui no blog, mas tem que ver ao vivo!

Veja algumas imagens que ela antecipa

De cima para baixo:

"Mobelette", de Katrin Sonnleitner
"A Maxx", de Arik Ben Simhon
"George", de Gareth Neal

, new customer area at ,Ovo / , reforma ,Ovo para novo anexo



For those who don't know ,Ovo yet, this is their amazing gallery that hosts their creations. Their horizons expand even further as from the beginning of July with a new space dedicated to displaying to the customer "a ready and cozy home with our furniture", explains Gerson.

Para quem não conhece, esta é a incrível galeria que abriga as criações da ,Ovo. A partir de julho a loja-ateliê expande com um anexo atrás da loja principal onde você verá "uma casa pronta e aconchegante com nossos móveis", adianta Gerson. Você pode ver também algumas fotos da reforma, que está correndo super bem!

5.20.2008

, Ovo at Experimenta Design 2008 Amsterdam


A convite da curadora, idealizadora e diretora Guta Moura Guedes, a ,Ovo participa da próxima edição da Bienal Experimenta Design, que a partir de 2008 tem sua primeira edição em Amsterdam, para qual Luciana e Gerson criam trabalho inédito. A secção curada por Guta se chama "Come to My Place", e tem a ,Ovo como únicos brasileiros convidados.
Confira:
www.experimenta.pt

5.18.2008

, the democracy of color / , a democracia das cores





A Lu (Martins) está em Nova York e conseguiu pegar os últimos dias da exposição Color Chart no MoMA. Ela manda uma frase, e as fotos que tirou, para a gente.

Green As Well As Blue As Well As Red
Red And Green And Blue More Or Less
Red Over And Above Green Over And Above Blue
Red In Relation To Green In Relation To Blue
Red In Lieu Of Green In Lieu Of Blue.

Lawrence Weiner,1972.

Leia abaixo matéria sobre a icônica exposição:

As várias autonomias das cores
por Eduarda Porto de Souza

A mostra Color Chart: Reinventing Color, 1950 to Today, em cartaz no MoMA até 12 de maio de 2008, colore ainda mais a cidade de Nova Iorque, celebrando um paradoxo: a beleza que aparece no trabalho de artistas que decidem fazer uso da cor através de acidentes ou sistemas arbitrários. A cor como um ready-made, pela compra ou apropriação, e não a ser misturada numa paleta. É a primeira exposição dedicada a esta importante transformação, reunindo trabalhos de 44 artistas, entre eles Ellsworth Kelly, Gerhard Richter, Sherrie Levine e Damien Hirst.

É o grito de autonomia total das cores, esmagando de uma vez por todas a idéia de que arte conceitual ou minimalista existe apenas em tons de preto, cinza e branco. Pois foi em meados do século XX que antigas convicções sobre a verdade espiritual e a validade cientifica de algumas cores abriram caminho para seu uso como um produto comercial, produzido em massa. “Eu tentei manter a tinta tão boa quanto ela estava dentro da lata”, nas célebres palavras do artista Frank Stella. Assim, a exposição tem como ponto de partida a tabela de cores comercial, como a dos catálogos de tinta ou a Pantone, que deu a cor o status de algo estandardizado.

Mas qual a verdadeira relevância em montar essa exposição hoje? “A maioria das crianças só vai conhecer as cores que já vem prontas – na tela do computador, nas canetinhas, nos crayons, etc – e não os pigmentos do século 19 ou antes. Até o século passado, a maioria das cores do nosso mundo vinham da natureza: do por-do-sol, dos arco-íris, das flores. Agora a maioria das que estão em nossas vidas, especialmente da das pessoas que habitam as cidades, são artificiais: digitais, eletrônicas, plásticas entre outros resultantes industriais”, responde Ann Temkin, da sessão de pintura e escultura do MoMA, responsável pela curadoria de Color Chart.

Como os trabalhos mais significativos da exposição, Temkin aponta: a série “Benjamin Moore paintings” (Pinturas de Benjamin Moore) (1961-62), de Frank Stella, feita com tintas ordinárias de parede; “Ten Large Color Panels” (Dez Grandes Painéis Coloridos) (1966), de Gerhard Richter, marcando o momento de sua carreira onde passou a usar cores tendo a tabela como base, de maneira impessoal e pouco emotiva; “Six Colorful Inside Jobs”, (Seis Trabalhos Internos Coloridos) (1977), de John Baldessari, a documentação em video de uma performance realizada pelo artista em Los Angeles onde ele evidencia a falta de distinção entre um artista plástico e um pintor de casa.

Quem fala conosco sobre o uso da cor é o escritor e artista David Batchelor, que integra a mostra com sua série de fotografias “Found Monochromes of London” (“Monocromos encontrados em Londres”), retângulos brancos encontrados durante seus passeios pela cidade. Autor de ensaios essenciais sobre a sociedade contemporânea e o medo de seu uso pela cultura ocidental, entre os mais notáveis “Cromofobia”, disponível nas melhores livrarias do país em edição brasileira lançada pela editora Senac, Batchelor é fã do Brasil e frequentemente está em São Paulo para comprar novos ready-mades na 25 de março, a qual, ao contrário dos paulistanos, ele descreve como um verdadeiro paraíso. Lá, ele encontra infinitos objetos coloridos em plásticos, que são os personagens principais da maioria de suas obras.

“A cor está sendo reinventada diariamente nas grandes cidades. As que experimentamos agora não estavam disponíveis a 100 anos atrás, os plásticos e a eletrificação cuidaram disso. Novas tecnologias trouxeram novas cores e superfícies”, diz Batchelor. “É impossível conter ou controlar o efeito das cores, na prática ou na teoria. Ela supera a linguagem sem nenhum tipo de esforço”.

A arte de Batchelor é, antes de tudo, sobre a cidade e sobre a praticidade, que também compõem o que pode ser visto em “Color Chart”. Sua série de monocromos é um manifesto sobre a ausência da cor, um respiro, uma surpresa diante de tanta informação provida por uma grande cidade. São cartazes desbotados, placas apagadas ou espaços que ainda não foram preenchido. “A arte serve muitas vezes como uma maneira de tornar o processo de percepção mais lento, como se olhássemos para o mundo pela primeira vez, sem nenhum tipo de preconceito”, explica o artista que, ao ser lecionado em sua época de faculdade pelos mais importantes artistas conceituais de nosso tempo, numa época onde a sofisticação teórica sobrepunha a tudo, viu na cor um grande território de libertação, e uma maneira de tratá-la com viés social. Sua cor preferida? “Tenho uma nova todos os dias, mas não necessariamente a mesma que ontem”.

Ele admite ter começado a fazer uso de cores por acaso, quando pintou uma escultura de madeira de rosa. “A chance é algo que pode ser usado de inúmeras maneiras. Eu acho importante que o artista esteja sempre aberto ao imprevisível. Acidentes de ateliê são muitas vezes o momento mais produtivo”, revela.

“Idéias que são um produto das coisas existentes no mundo, e não do intelecto humano”, enfatiza. Um dos grandes destaques de sua pesquisa e trabalho é a dificuldade que o mundo ocidental tem de aceitar a cor como algo sério, e sim como kitsch, feminino, decorativo, ornamental. “O universo masculino heterosexual, por exemplo, não é ligado a ela”, relembra. “Ligar a cor ao prazer é algo completamente inevitável, mas ela vai muito além disso”.

“As cores tem muito para nos falar sobre a sociedade e sobre a cultura das pessoas em absolutamente todas as épocas, útil como uma fonte interminável para um estudo fértil”, conclui Ann. “São uma enorme e poderosa fonte de prazer, essa é uma das razões por ser aceita com menos seriedade pelos intelectuais, mas este é um grande erro”, finaliza.

5.16.2008

,Ovo welcomes Molo to Brazil / ,Ovo é primeira a vender Molo no Brasil


Molo Design: Simplicidade, Complexidade e Flexibilidade no mesmo Pacote
por Eduarda Porto de Souza.

Você já encontra em São Paulo a partir de junho produtos dos mais novos e premiados magos do design. Molo é o studio canadense formado pelos arquitetos Stephanie Forsythe, Todd MacAllen e Robert Pasut, que se dedicam inteiramente a pesquisa de novos materiais e a exploração de novos espaços. “Somos inspirados pela idéia que objetos menores e táteis contem a verdadeira potência na experiência física de um espaço”. Dois dos mateirais mais usados em suas obras são o papel e o feltro.

Todd nos explica: “São materiais altamente intrigantes os quais através da repetição, e de suas propriedades intrinsicas, podem criar um forte elo para formar algo maior. Por usarmos poucos materiais também usamos pouca energia para produzir e reproduzir”. Assim, o design vai desenhando seu futuro.

O designer Gerson de Oliveira, que descobriu a Molo através das pesquisas de seu assistente Felipe Zanardi, e que será o primeiro a comercializar peças selecionadas na sua loja-ateliê ,Ovo, fala sobre o mais emblemático trabalho do clã, a Softwall, à venda no Brasil e parte do acervo permanente do MoMA: “A técnica com que é feita, de papel cortado e colado, é muito simples, resgatada das lanternas orientais populares. E o deslocamento que eles fazem, utilizando essa técnica pra fazer uma parede móvel, é genial. O resultado é lindo”.

Foi através de uma conversa mais íntima com Stephanie Forsythe que descobrimos a essência destes trabalhos feitos para um mundo melhor, repletos de boas energia, e seu projeto mais excitante up-to-date.

Como é o dia a dia no studio da Molo? Quem chega primeiro?
Todd, Charlie (o cachorro) e eu somos sempre os primeiros a chegarem – porque moramos no Studio, então nunca saimos daqui! Todas as manhãs às 8h começamos com uma reunião que inclue todos que trabalham na Molo.

Vocês escutam música enquanto trabalham? Se sim, quais?

Nós ouvimos música na hora de fazer trabalhos manuais, ou quando trabalhamos à noite ou nos finais de semana. Nosso leque é variado mas alguns de nossos favoritos quando estamos trabalhando são Aphex Twin, Brian Eno, Arvo Pärt e Boards of Canada. Música que deixa a imaginação solta…

Como você descreveria o ambiente de trabalho de vocês?
O Studio Molo é um ambiente muito aberto, com cerca de 20 pessoas trabalhando, entre os que se relacionam com os fornecedores e os que fazem trabalhos manuais. Tudo acontece em duas salas grandes. Temos sorte de ter duas janelas gigantes e muita luz natural e a vista das montanhas cobertas de neve, e mesmo assim estamos numa cidade muito urbana. Esta relação entre cidade e natureza é a verdadeira razão pela qual fizemos o Studio em Vancouver – isso nos mantém saudáveis, felizes e sensíveis aos valores de um mundo mais limpo.

Vocês gostariam de fazer um projeto de moda algum dia e se sim, com quem?

Seria um sonho fazer um trabalho com Issey Miyake.

Vocês conhecem o Brasil, nossa música e a arquitetura de Niemeyer?
Nós realmente esperamos que nosso trabalho nos leve ao Brasil em breve. É assim que costumamos viajar e conhecer o mundo: através da exploração do design. Naturalmente conhecemos Niemeyer sendo todos estudantes de arquitetura, e amariamos ver seus monumentos pessoalmente.

Qual a grande meta da Molo para o breve futuro?
Nós acabamos de completar os documentos de construção para um Museu na cidade Aomori, no norte do Japão. O Museu será um espaço escuro, misterioso e ao mesmo tempo habitável para as enorme figuras e criaturas do famoso festival Nebuta*, que acontece na cidade de Aomori e é um dos três maiores festivais do Japão. Uma experiência incrível, universalmente humana e quase primitiva em espírito. Nós trabalhos neste projeto por quase sete anos, então os próximos dois anos são para dar vida a este projeto. A “Nebuta Housa” (“Casa de Nebuta”) inaugura em 2010.
*Nebuta é uma forma de contar histórias, onde heróis, demonios e animais da história e dos mitos ganham vida através da magia na forma de figuras tridimensionais luminosas feitas a partir de papel e luz. A intenção do festival é acordar os espíritos dormentes das pessoas após o calor do verão, e as preparar para as novas colheitas.

Acompanhe tudo através do simpático site oficial, incluido toda maneira que eles cortam e trabalham o papel www.molodesign.com

Você encontra na ,Ovo a Softwall e as Felt Rocks by Molo. Preços sob consulta.

5.08.2008

, my father the architect / film about the life of architect Louis Kahn / filme sobre a vida do arquiteto Louis Kahn


A ,Ovo recomenda para qualquer pessoa que se interessa pelo mundo. Assistimos recentemente o filme "My Architect: A Son's Journey", a emocionante "procura" de Nathaniel Khan, filho do lendário arquiteto Louis Khan, pelo falecido pai através de um documentário que traz relatos das pessoas que comporam seu universo e da visita a todas as suas construções. O filme culmina na visita de Nathaniel a visita de Nathaniel a Assembléia Nacional de Dakha, em Bangladeshi, construção monumental que pode ser vista na foto acima. Um arquiteto na cidade conversa com Nathaniel, em lágrimas, e avisa: "este homem nos deu a instituição para democracia". Como se não fosse suficiente, a música principal do filme é "Long May You Run", do Neil Young, a qual escutamos enquanto Nathaniel anda de patins várias das construções de seu pai.

O filme é de 2003 e está à venda pela Amazon através do link: http://www.amazon.ca/My-Architect-Journey-Nathaniel-Kahn/dp/B0006Q93EM

Imperdível!

"Long May You Run" - Neil Young
We've been through
some things together
With trunks of memories
still to come
We found things to do
in stormy weather
Long may you run.

Long may you run.
Long may you run.
Although these changes
have come
With your chrome heart shining
in the sun
Long may you run. X 3

Well, it was
back in Blind River in 1962
When I last saw you alive
But we missed that shift
on the long decline
Long may you run.

Maybe The Beach Boys
have got you now
With those waves
singing "Caroline No"
Rollin' down
that empty ocean road
Gettin' to the surf on time.

5.07.2008

, Ovo + Galeria Vermelho




Referência para a arte contemporânea em São Paulo, a Galeria Vermelho é também um ótimo lugar para ver a Ovo em ação. As poltronas Cadê que integravam a sala de leitura da exposição A Última Foto, de Rosângela Rennó, se incorporaram ao mobiliário da galeria, ao lado de um conjunto de mesas sobrepostas Mezanino. Projeto de Luciana Martins e Gerson de Oliveira para a galeria anexa Tijuana, a estante de chapa de ferro que se desdobra em curvas, nichos e mesas ganhará uma extensão na entrada da Vermelho. E, em breve, a galeria contará com módulos assimétricos da linha Campo, que permitem usos e configurações múltiplas. A linha deriva de um projeto desenvolvido em 2004 para Eduardo Brandão e Eliana Finkelstein, donos da Vermelho. A demanda era ocupar um espaço expositivo da galeria com um móve-instalação que alterasse a atitude-padrão do observador de arte, ajudando a expandir seu tempo de fruição da obra.

, we invite you to reflect on what you own / , convidamos você a refletir sobre o que o pertence


Are you familiar with the work Art History, by Serbian artist Vuk Vidor? We absolutely love it, and you can buy it through artnet.com. The price is quite good if we make any sort of comparison.

Você conhece o trabalho História da Arte, do artista servo Vuk Vidor? Nós amamos o trabalho, e você pode comprá-lo pela artnet.com. O preço é relativamente bom se fizermos qualquer tipo de comparação.

MONDRIAN OWNS GEOMETRY
POLLOCK OWNS DRIPPINGS
HOCKNEY OWNS CALIFORNIA
BEUYS OWNS FELT
JOHNS OWNS THE FLAG
LICHTENSTEIN OWNS COMICS
WARHOL OWNS POP
SCHNABEL OWNS CROCKERY
MUNCH OWNS DESPAIR
ERNST OWNS GLUE
KLEIN OWNS BLUE
CESAR OWNS COMPRESSION
ARMAN OWNS ACCUMULATION
OLDENBURG OWNS RUBBER
RUSCHA OWNS WORDS
NITSCH OWNS BLOOD
JUNE PAIK OWNS TELEVISION
BASELITZ OWNS UPSIDE DOWN
KIEFER OWNS GERMANY
OPALKA OWNS NUMBERS
KAWARA OWNS THE CALENDAR
MANZONI OWNS SHIT
FONTANA OWNS HOLES
DUCHAMP OWNS EVERYTHING
GILBERT OWNS GEORGE
KOONS OWNS KITSCH
HIRST OWNS THE PHARMACY
SOULAGES OWNS BLACK
BOTERO OWNS FAT
RAYNAUD OWNS TILES
SHERMAN OWNS HERSELF
SERRA OWNS STEEL
BOLTANSKI OWNS MEMORY
RYMAN OWNS WHITE
FLAVIN OWNS NEON
JUDD OWNS SHELVES
HOLZER OWNS SLOGANS
MALEVICH OWNS THE SQUARE
CALDER OWNS MOBILES
BALTHUS OWNS LITTLE GIRLS
LONG OWNS THE LAND
BOETTI OWNS TAPESTRY
ROTELLA/VILLEGLE OWNS TORN
PICASSO OWNS THE CENTURY
MC CARTHY OWNS TRASH
ORLAN OWNS PLASTIC SURGERY
FLEURY OWNS SHOPPING
FLANAGAN OWNS RABBITS
HALLEY OWNS CELLS
PRINCE OWNS JOKES
BUREN OWNS STRIPES
CHRISTO OWNS WRAPPINGS

5.02.2008

, who we are




Ovo [which translates as “egg” in Portuguese] is an association between Brazilian designers Luciana Martins and Gerson de Oliveira. They have been creating furniture, objects, and artistic projects since 1991. Their tables, chairs, bookshelves, and lamps combine formal quality and usability with a twist – they often contain some kind of humorous comment about home and living.
Good examples of that are their Cadê [where is it?] chair – its structure is hidden beneath a cube of elastic fabric; their Huevos Revueltos [scrambled eggs] coat racks, inspired by snooker balls; and their Feriado [holyday] bookshelf, whose lines include one subtle exception to the rule, just as the kind of day from what this piece of furniture borrows its name. According to Japanese magazine Axis, “Ovo’s take on design involves creating smart artifacts that affect our perceptions.”
Ovo has received design awards in Brazil, and their creations are often seen in the pages of publications that map design’s strong features, such as Phaidon’s & Fork (2007), and Daab’s Young Designers Americas (2006).
According to Portuguese curator Guta Moura Guedes, founder of ExperimentaDesign – Lisbon Biennial, “expressive communication ability, together with a subtle contamination of more artistic universes, give Ovo’s works rather symbolic dimensions. This Brazilian design studio is one of the most exciting at the moment, due to their consistent creations.” France based Objekto markets some of Ovo’s sixty-piece collection in Europe.
Simultaneously to their commercial activities at their showroom in São Paulo, Luciana Martins and Gerson de Oliveira are constantly feeding their research process – whose results have been displayed at galleries such as Vermelho, in São Paulo, and Rossana Orlandi, in Milan, as well as in trade shows such as Maison & Objet in Paris.
Ovo’s most conceptual facet reveals itself in works that move away from their strict functionality and make way for new ideas about living within renewed boundaries. In their PA installation (2005) – now belonging to São Paulo’s MAM [Museum of Modern Art] – lines and planes created by stainless steel, acrylic, and wood interventions extend for 23 meters on a wall, creating shapes alluding to standard heights of the body’s key movements, such as sitting down, lying down, leaning, and reaching out.
Ovo’s most recent creations include the Mezanino [mezzanine] line, with stainless steel and tinted glass superposed tables, and the Campo [field] asymmetric modules, which can be assembled to create different seating arrangements.

Ovo
Address: Rua Gomes de Carvalho, 830
São Paulo - SP - Brazil
Phone# +55 (11) 3045-0309
www.ovo.art.br

Press
Teté Martinho
+55 (11) 3812-0805
tetemartinho@uol.com.br